Em 2013, Dilma Rousseff entregou a BR Distribuidora a Fernando Collor de Mello.

Até então, ele tinha de dividi-la com o PT.

De acordo com o depoimento de Nestor Cerveró, obtido pela Folha de S. Paulo, no fim de 2010, imediatamente depois da vitória eleitoral de Dilma Rousseff, Delcídio Amaral convocou uma reunião no Rio de Janeiro para fazer um “acerto geral” da propina que seria paga a partir dos contratos da BR Distribuidora.

O encontro ocorreu no hotel Leme Palace. “Ficou acertado” que Duarte Filho, “por meio da Diretoria de Mercado Consumidor, arrecadaria propina destinada à bancada do PT na Câmara dos Deputados”.

O dinheiro seria destinado “especialmente aos deputados federais Cândido Vaccarezza, Vander Loubet, José Mentor, André Vargas e Jilmar Tatto”.

Outras duas diretorias arrecadariam para Collor.