João Doria disse ao Estadão que gastará, no máximo, 20 milhões de reais na sua campanha à prefeitura de São Paulo, menos da metade do teto estabelecido pela Justiça Eleitoral:

“Nós não vamos atingir esse teto. Será uma campanha com poucos recursos e muita economia como se faz no setor privado. O tempo de marqueteiros e fornecedores que ficavam milionários com campanhas acabou. A farra acabou”.

Ponto 1: 20 milhões é dinheiro para burro, especialmente quando se leva em conta a nova legislação, que não permite a contribuição de pessoas jurídicas. Está difícil para os outros candidatos arrecadar metade disso.

Ponto 2: João Doria financia a sua campanha indiretamente. Ele desembolsa dinheiro do seu próprio bolso, mas é reembolsado por meio dos patrocinadores da sua empresa de eventos.

Ponto 3: João Doria é acusado de comprar a sua candidatura pelo PSDB. O dinheiro gasto nas prévias está incluído nesses 20 milhões?

Não, João Doria, a farra não acabou.