Ailton Benedito, secretário de Direitos Humanos da Procuradoria-Geral da República, afirmou que dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública representaria punir a eficiência.

Para o auxiliar de Augusto Aras, a ideia dos secretários de Segurança Pública pode desmantelar uma estrutura que funciona. “O governo federal, especialmente o unificado Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem demonstrado imprescindível eficiência na redução dos crimes violentos no Brasil, experimentada pela sociedade durante o ano de 2019. Dividir o Ministério seria punir a eficiência”, escreveu o procurador no Twitter.

“Secretários de Segurança Pública são sempre muito ciosos em defesa da competência dos governos estaduais em lidar com segurança pública e em cobrar do governo federal atuação na área. Quando, finalmente, esse age com eficiência, eles querem desmantelar a estrutura que funciona?”, questionou.

Ailton Benedito afirmou que só o presidente da República tem atribuição para enviar a proposta de restruturação do ministério ao Congresso. “Se o presidente da República tomasse a iniciativa de mandar ao Congresso Nacional qualquer proposta de mudança no Ministério da Justiça e Segurança Pública, a oportunidade poderia ser usada para o desestruturar completamente, em prejuízo da eficiência do órgão e da sociedade”.