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4 minutos de leitura 25.12.2020 13:00 comentários
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Foto: Adriano Machado/Crusoé

Reeleito vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, o Carluxo, foi figura constante no Palácio do Planalto durante o começo da pandemia de Covid-19 e até ganhou uma sala próxima ao gabinete presidencial.

Ao longo do ano, o filho 02 de Jair Bolsonaro intensificou sua atuação junto ao pai durante a crise sanitária e tentou minimizar a gravidade da doença.

O discurso aloprado de Bolsonaro feito em março, no qual ele chamou a doença de “gripezinha” e atacou os governadores saiu da cabeça vazia de Carlos e de seus milicianos digitais.

Num esforço intestinal para defender o pai dos “agentes infiltrados” no governo, o filho do presidente envenenou a relação com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que acabaria saindo do governo.

Também passou a atacar Sergio Moro, que deixou o governo atirando no peito de Bolsonaro. E não perdoou Rodrigo Maia, depois que o presidente da Câmara classificou como “atentado à saúde pública” a ida do presidente a uma manifestação em meio à pandemia.

Neste ano, o inquérito das fake news fechou o cerco ao gabinete do ódio, o grupo de assessores do Planalto comandado por Carluxo.

Em maio, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra ativistas bolsonaristas no âmbito da investigação tocada pelo ministro Alexandre de Moraes.

No mês seguinte, foram cumpridos novos mandados contra aliados do presidente da República, desta vez no inquérito dos atos antidemocráticos, que investiga o financiamento das manifestações contra o Supremo e Congresso.

Pressionado pelo STF, o Facebook derrubou uma rede com 88 perfis ligados a funcionários dos gabinetes de Bolsonaro e filhos.

Um dos principais responsáveis pela divulgação de conteúdo falso, segundo a própria rede social, é Tércio Arnaud Thomaz, assessor especial de Bolsonaro recrutado por Carluxo para compor o gabinete do ódio.

Carlos e seu irmão Eduardo Bolsonaro também foram intimados a prestar depoimento no inquérito que investiga os atos antidemocráticos. Eles depuseram na condição de testemunhas.

Em seu depoimento, o vereador-geral da República negou que tivesse produzido conteúdo para impulsionar as manifestações. Afirmou ainda que não participa da política de comunicação do governo federal.

No Twitter, Carlos atacou a divulgação de seu depoimento à PF: “Atos antidemocráticos são meus ovos na goela de quem inventou isso!”.

Em julho, o vereador perdeu direito ao foro especial. Com isso, passaram para a primeira instância duas investigações conduzidas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete.

Segundo o MP do Rio, onze assessores de Carluxo na Câmara dos Vereadores, suspeitos de serem funcionários fantasmas, receberam, desde 2001, R$ 7 milhões.

Um desses funcionários recebeu quase R$ 1,5 milhão, ao longo de 11 anos. Em depoimento, o assessor afirmou que sua função era distribuir panfletos sobre as atividades do vereador.

Os rolos de Carlos não pararam por aí.

Investigado por supostamente se apropriar dos salários dos funcionários, descobriu-se que ele comprou em 2003, com dinheiro vivo, um apartamento de 366 mil reais, em valores corrigidos. Detalhe: ele tinha apenas 20 anos.

Em novembro, Carluxo foi reeleito vereador do Rio de Janeiro para o sexto mandato. Sua votação teve queda de 34% em comparação com a da eleição de 2016 e ele perdeu votos em quase toda a cidade.

No Twitter, confessou estar com “saudades de viver em um mundo onde homens eram homens!”.

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