A conta da corrupção deixada por Sergio Machado na Transpetro é estrondosa A conta da corrupção deixada por Sergio Machado na Transpetro é estrondosa
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19.08.2020

A conta da corrupção deixada por Sergio Machado na Transpetro é estrondosa

Como O Antagonista mostrou mais cedo, os contratos que Sergio Machado fez a Transpetro assinar com o estaleiro EISA, de Germán Efromovich, deixaram um prejuízo de mais de R$ 611 milhões. No pedido de prisão da Operação Navegar É Preciso, o MPF detalha o prejuízo e mostra um rombo ainda maior...

Como O Antagonista mostrou mais cedo, os contratos que Sergio Machado fez a Transpetro assinar com o estaleiro EISA, de Germán Efromovich, deixaram um prejuízo de mais de R$ 611 milhões.

No pedido de prisão da Operação Navegar É Preciso, o MPF detalha o prejuízo e mostra um rombo ainda maior:

a) Prejuízos suportados com a entrega do navio Anita Garibaldi (R$ 2.832.449,58 – valor histórico); b) Prejuízos suportados pela não entrega dos Navios EI-512, EI-513 e EI-514
(R$ 522.374.444,31 – valor histórico); c) Prejuízos sofridos em razão da dívida trabalhista do EISA suportada pela TRANSPETRO (R$ 12.212.187,60 – valor histórico), e d) Prejuízos sofridos em razão do adiantamento ao EISA de recursos da TRANSPETRO sem a devida prestação de contas, bem como em razão da nota promissória assinada por GERMÁN EFROMOVICH e avalizada por sua esposa HILDA EFROMOVICH como garantia do adiantamento (R$ 41.293.795,13 – valor histórico).

Segundo os procuradores, as “demonstrações contábeis da Transpetro dos anos de 2016, 2017 e 2018 confirmam e dimensionam a extensão e a evolução do estrondoso prejuízo causado aos cofres da estatal”.

Além da tabela acima, o MPF ressalta que, em razão da rescisão dos contratos com o EISA (que só entregou 1 dos 4 navios prometidos), a estatal enfrenta atualmente ação ordinária movida pelo próprio estaleiro para anular a rescisão contratual e reconhecer suposto reequilíbrio financeiro.

Em razão do valor atribuído à causa, a Transpetro encontra-se “exposta em R$ 383.274.354,00, além de responder a aproximadamente 2.590 ações trabalhistas individuais de antigos  funcionários do EISA, cujo risco financeiro para a companhia ainda não é possível aquilatar”.

“Destaca-se que a Transpetro também sofreu evidente prejuízo financeiro referente à recusa da seguradora CHUBB SEGUROS BRASIL S.A. de pagar o valor segurado dos contratos celebrados com o EISA, tendo a seguradora alegado justamente a existência de vício no negócio, oriundo da corrupção de SÉRGIO MACHADO por GERMÁN EFROMOVICH. Atualmente,
a companhia e a seguradora litigam em arbitragem sigilosa perante o Centro Brasileiro de
Mediação e Arbitragem.”

Diante desse cenário, não dá para engolir que Sergio Machado tenha pago uma multinha de apenas R$ 75 milhões em seu acordo de colaboração premiada. O esquema com Efromovich é apenas uma pequena fatia do Promef, o programa lançado por Lula para a construção de 36 navios e 20 comboios em estaleiros nacionais.

Assista ao comentário de Claudio Dantas sobre o assunto no programa Gabinete de Crise:

 

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A conta da corrupção deixada por Sergio Machado na Transpetro é estrondosa

Como O Antagonista mostrou mais cedo, os contratos que Sergio Machado fez a Transpetro assinar com o estaleiro EISA, de Germán Efromovich, deixaram um prejuízo de mais de R$ 611 milhões. No pedido de prisão da Operação Navegar É Preciso, o MPF detalha o prejuízo e mostra um rombo ainda maior...

Como O Antagonista mostrou mais cedo, os contratos que Sergio Machado fez a Transpetro assinar com o estaleiro EISA, de Germán Efromovich, deixaram um prejuízo de mais de R$ 611 milhões.

No pedido de prisão da Operação Navegar É Preciso, o MPF detalha o prejuízo e mostra um rombo ainda maior:

a) Prejuízos suportados com a entrega do navio Anita Garibaldi (R$ 2.832.449,58 – valor histórico); b) Prejuízos suportados pela não entrega dos Navios EI-512, EI-513 e EI-514
(R$ 522.374.444,31 – valor histórico); c) Prejuízos sofridos em razão da dívida trabalhista do EISA suportada pela TRANSPETRO (R$ 12.212.187,60 – valor histórico), e d) Prejuízos sofridos em razão do adiantamento ao EISA de recursos da TRANSPETRO sem a devida prestação de contas, bem como em razão da nota promissória assinada por GERMÁN EFROMOVICH e avalizada por sua esposa HILDA EFROMOVICH como garantia do adiantamento (R$ 41.293.795,13 – valor histórico).

Segundo os procuradores, as “demonstrações contábeis da Transpetro dos anos de 2016, 2017 e 2018 confirmam e dimensionam a extensão e a evolução do estrondoso prejuízo causado aos cofres da estatal”.

Além da tabela acima, o MPF ressalta que, em razão da rescisão dos contratos com o EISA (que só entregou 1 dos 4 navios prometidos), a estatal enfrenta atualmente ação ordinária movida pelo próprio estaleiro para anular a rescisão contratual e reconhecer suposto reequilíbrio financeiro.

Em razão do valor atribuído à causa, a Transpetro encontra-se “exposta em R$ 383.274.354,00, além de responder a aproximadamente 2.590 ações trabalhistas individuais de antigos  funcionários do EISA, cujo risco financeiro para a companhia ainda não é possível aquilatar”.

“Destaca-se que a Transpetro também sofreu evidente prejuízo financeiro referente à recusa da seguradora CHUBB SEGUROS BRASIL S.A. de pagar o valor segurado dos contratos celebrados com o EISA, tendo a seguradora alegado justamente a existência de vício no negócio, oriundo da corrupção de SÉRGIO MACHADO por GERMÁN EFROMOVICH. Atualmente,
a companhia e a seguradora litigam em arbitragem sigilosa perante o Centro Brasileiro de
Mediação e Arbitragem.”

Diante desse cenário, não dá para engolir que Sergio Machado tenha pago uma multinha de apenas R$ 75 milhões em seu acordo de colaboração premiada. O esquema com Efromovich é apenas uma pequena fatia do Promef, o programa lançado por Lula para a construção de 36 navios e 20 comboios em estaleiros nacionais.

Assista ao comentário de Claudio Dantas sobre o assunto no programa Gabinete de Crise:

 

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