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“A saída para esse problema se chama Arthur Lira”

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Diego Amorim
2 minutos de leitura 08.09.2021 09:54 comentários
Brasil

“A saída para esse problema se chama Arthur Lira”

Um ex-deputado federal que continua com trânsito nos bastidores de Brasília e foi um dos responsáveis pela contagem de votos no impeachment de Dilma Rousseff disse a O Antagonista que aumentou a pressão sobre Arthur Lira para abertura de processo de impeachment de Jair Bolsonaro...

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Diego Amorim
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“A saída para esse problema se chama Arthur Lira”
Foto: Isac Nóbrega/PR

Um ex-deputado federal que continua com trânsito nos bastidores de Brasília e foi um dos responsáveis pela contagem de votos no impeachment de Dilma Rousseff disse a O Antagonista que aumentou a pressão sobre Arthur Lira para abertura de processo de impeachment de Jair Bolsonaro.

“Agora vai depender muito do Arthur. E o Arthur não é bobo, está nessa vida há muito tempo. O STF vai bater de frente com o Bolsonaro, não vai ter mais moleza de jeito nenhum. Esses discursos do Bolsonaro [no 7 de Setembro] acabam unindo os 11 ministros. E o STF vai começar a pressionar o Lira. Pressionado pelo STF, o Lira acaba abrindo o processo de impeachment.”

Para o ex-parlamentar, que ainda é importante liderança de um grande partido, os atos de 7 de Setembro confirmaram que a crise institucional só tende a piorar.

“A saída para esse problema se chama Arthur Lira. E se você olhar o que a Dilma ou o Collor fizeram [ambos sofreram impeachment], meu Deus! O Bolsonaro cometeu muito mais coisa errada do que eles.”

O político acrescentou que a possível adesão de partidos como PSDB, PSD e Solidariedade ao processo de impeachment é fato novo relevante (leia mais aqui).

“Se o Lira abrir o processo, isso pode andar rápido. Você tem partidos importantes discutindo essa possibilidade. E ainda é preciso ver o que outros farão mais à frente. O Valdemar Costa Neto [dono do PL], por exemplo, é daqueles que só vai para o front nos 45 minutos do segundo tempo.”

O ex-deputado ponderou que o mundo político precisa se convencer de que Bolsonaro tem um eleitorado cativo significativo.

“Não tinha pouca gente ontem nas ruas, principalmente em São Paulo e em Brasília. O pessoal continua de saco cheio do Congresso, do STF, acha que tem ladrão em todo lugar. E aí acha que Bolsonaro está sendo injustiçado. Esse sentimento ainda é muito forte e não pode ser desconsiderado.”

Ontem, nos atos de 7 de Setembro, Jair Bolsonaro, como noticiamos, afirmou que a manifestação “é um ultimato para todos os que estão na Praça dos Três Poderes” e ameaçou dar golpe no STF. Ele também disse que não mais cumprirá decisões do ministro Alexandre de Moraes. Luiz Fux deve dar uma resposta ao presidente na sessão de hoje do Supremo.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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