

“Em seu diapasão de exorbitâncias, o presidente acabou provocando a volta do tema do impeachment que havia conseguido tirar da agenda”, diz Dora Kramer.
“Assim como a pandemia, a segunda onda do debate sobre a interrupção do mandato volta mais forte. Agora até seus aliados no Congresso já aventam a hipótese, sinalizando esgotamento na defesa. Uma hora rompe-se o lacre da fidelidade e da submissão ao poder (…).
Não foi preciso que o povo saísse às ruas para que Donald Trump tivesse dois processos de impeachment aprovados. Se o governante dá margem, tem vez que bastam as provas, um bom grau de intolerância cívica e a firmeza das instituições.”
A segunda onda do impeachment (mais forte do que a primeira) é o tema da reportagem de capa da Crusoé (leia aqui).
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