A suspensão das investigações sobre Flávio Bolsonaro e todas as demais abertas com dados do Coaf e da Receita pegou de surpresa até o advogado envolvido no processo usado por Dias Toffoli para tomar a decisão — um caso de relevância infinitamente menor.

“Foi a primeira vez na vida que um processo meu chegou no Supremo Tribunal Federal. Vi uma notícia na hora do almoço com base na mesma fundamentação do meu processo, mas como era um pedido da defesa do Flávio Bolsonaro não imaginava que tivesse relação com o caso de Americana”, disse ao Estadão Roberto Antonio Amador.

Ele defende donos de um posto de gasolina processados pelo Fisco e pelo MP no interior de São Paulo por terem usado contas pessoais para movimentar dinheiro da empresa.