A decisão de Edson Fachin de tornar Lula elegível, claro, provocou turbulências no mundo político em Brasília, que estava focado, finalmente, nas ações de enfrentamento da pandemia da Covid-19.

O deputado Jerônimo Goergen (Progressistas) disse a O Antagonista que “o vírus mais letal da corrupção está livre novamente” e que espera que os brasileiros “não se esqueçam de tudo o que foi feito [pela Lava Jato], por mais que aleguem erros formais”.

Igor Timo, líder do Podemos na Câmara, também se manifestou sobre a decisão de Fachin:

“Assim como no episódio em que o Supremo reverteu a prisão após condenação em segunda instância, o STF passa uma mensagem de insegurança jurídica ao país e amplia o desgaste sobre a credibilidade do Poder Judiciário.”

O líder do Cidadania, Alex Manente, afirmou:

“Lamentável a posição do ministro Fachin. Retrocesso no combate à corrupção e impunidade. A Lava Jato contribuiu de maneira decisiva para que o Brasil avançasse no combate à corrupção dos poderosos. Se for mantida a decisão, sinto que é o sentimento da impunidade prevalecendo no país.”