Hamilton Mourão afirmou há pouco que as ações para o combate ao desmatamento deste ano deveriam ter começado em dezembro de 2019, mas só foram iniciadas em maio, com um decreto permitindo o uso das Forças Armadas na Amazônia.

Como mostramos, o Inpe divulgou hoje que a Amazônia bateu recorde nos alertas de desmatamento no primeiro semestre deste ano.

“Começou tarde, lógico. O começo, em maio, vai nos dar uma melhor situação em relação a queimadas, mas não a desmatamento (…). As ações contra o desmatamento deveriam ter começado em dezembro do ano passado, que é quando ele começa efetivamente. Tenho colocado que vamos prosseguir com este tipo de trabalho até o final de 2022 ou até que a turma que desmata se dê conta de que não dá mais para fazer isso.”

A declaração de Mourão foi dada na saída do Palácio do Planalto, após reunião com representantes da Associação PanAmazônia.

Mais tarde, o vice-presidente se reunirá com investidores nacionais, no esforço para retomar investimentos para financiar ações do governo brasileiro na floresta amazônica.

“Na parte da tarde, o que vamos fazer: vou pegar aquela meia dúzia de pontos que foram colocados na carta dos empresários brasileiros e vamos tocar um por um. Medidas que o governo está tomando. Ali eles colocam qual é o apoio que eles podem dar. É isso que vamos discutir.”