

Depois que a cloroquina foi descartada pelas maiores autoridades científicas para combater a Covid-19, tem gente agora que quer liberar tratamento com cocaína. Pior: “gás de cocaína” (seja lá o que for isso), conforme pedido apresentado ao STF.
Parece piada, mas não é.
Na ação, protocolada ontem na Corte, o advogado de Manaus Alcio Luiz Pessoa, representante de uma tal Escola de Humanismo Científico, diz que a cocaína e a maconha são drogas “artesanais” e, por isso, deveriam ser liberadas.
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O teor do documento é quase incompreensível, repleto de erros de português e com argumentos do outro mundo. Há pérolas como:
“O ‘epadu’ que é uma mistura da maconha com a pasta de coca, também chamado de ‘baseado’, já era conhecido pelos colonizadores da Amazônia e dos Andes. O comércio dos índios amazônicos com os andinos era feito na base do escambo. Esse costume dos índios e caboclos da Amazônia, lhes dava um grande vigor físico, para enfrentarem as intempéries, os mosquitos da malária, o carapanã, a mutuca, o pium e o meruin.”
Lá pelas tantas, Alcio afirma que a Covid-19 “é uma fraude dos laboratórios de química inorgânica contra a química natural” e aí diz que o Estado deve experimentar “o gás da cocaína injetado no corpo humano” para matar o coronavírus.
Leia aqui a íntegra da ação.
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