A agenda do presidente Bolsonaro nesta semana em Nova York tem apenas duas reuniões bilaterais com líderes de países estrangeiros: o encontro com Boris Johson nesta segunda (20) e uma reunião na terça (21) com o presidente da Polônia, Andrzej Duda.

Bolsonaro também vai se encontrar com o secretário-geral da ONU, o português Antonio Guterres.

Até o fim de 2020, o governo do Brasil havia fechado contrato para comprar apenas uma vacina contra Covid: a da AstraZeneca, empresa sueco-britânica com sede no Reino Unido. Também é britânica a mineradora Anglo American, que, em carta publicada em janeiro deste ano, disse não descartar a futura exploração de terras índigenas no Brasil.

O presidente Andrzej Duda é uma espécie de Bolsonaro polonês. Duda já prometeu proibir o ensino de assuntos LGBT nas escolas, e em 2020 comparou o que o chamou de “ideologia LGBT” à doutrinação soviética.

Após o discurso na abertura da Assembleia Geral, marcado para por volta das 9h (10h no horário de Brasília), o presidente tem apenas um compromisso: entrevista à ONU News, agência de notícias oficial da ONU. Não há nada marcado entre as 10h e o voo de volta, às 21h.

No tempo livre, dá para comer bastante pizza.

Leia também:

A pizza do pária

A muçarela antropofágica