

João Amoêdo, um dos nomes do chamado Polo Democrático — ele assinou o recente manifesto “em defesa da democracia” —, encontra resistências internas no partido que ajudou a fundar, o Novo.
Um parlamentar da sigla disse a O Antagonista, pedindo reserva, que a ala que “não é da Faria Lima” não apoia uma nova candidatura presidencial de Amoêdo. Em 2018, Amôedo foi o candidato do Novo ao Planalto, ficando em quinto lugar, com 2,5% dos votos válidos.
Na semana passada, Amoêdo disse a este site que tem defendido que a legenda “busque uma candidatura que possa se opor a Lula e a Jair Bolsonaro”. Ainda não há uma decisão partidária. A sigla criada em 2011 já tem suas correntes e seus rachas.
O grupo que não apoia Amoêdo diz que não é “bolsonarista” e defende que o partido lance outros nomes ao Planalto em 2022: nos bastidores, são citados o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o ex-técnico de vôlei Bernardinho, por exemplo. Há quem acredite ainda em uma possível filiação do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
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