Alvaro Dias rebate Lira: "Não somos obrigados a chancelar os erros da Câmara" Alvaro Dias rebate Lira: "Não somos obrigados a chancelar os erros da Câmara"
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Alvaro Dias rebate Lira: “Não somos obrigados a chancelar os erros da Câmara”

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Diego Amorim
2 minutos de leitura 02.09.2021 12:00 comentários
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Alvaro Dias rebate Lira: “Não somos obrigados a chancelar os erros da Câmara”

Arthur Lira, como registramos há pouco, disse a O Antagonista que os senadores "se ajoelharam, sucumbiram ao lobby da CNI e do Sistema S” ao rejeitarem, na noite de ontem, a minirreforma trabalhista que havia sido aprovada na Câmara. O presidente da Câmara também falou em "quebra de acordo". As críticas públicas de Lira provocaram a reação de senadores...

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Alvaro Dias rebate Lira: “Não somos obrigados a chancelar os erros da Câmara”
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Arthur Lira, como registramos há pouco, disse a O Antagonista que os senadores “se ajoelharam, sucumbiram ao lobby da CNI e do Sistema S” ao rejeitarem, na noite de ontem, a minirreforma trabalhista que havia sido aprovada na Câmara.

O presidente da Câmara também falou em “quebra de acordo”. As críticas públicas de Lira provocaram a reação de senadores.

O senador Alvaro Dias, por exemplo, que lidera a bancada do Podemos, afirmou que o Senado “não poderia homologar uma minirreforma mal-ajambrada feita pela Câmara, em regime de urgência urgentíssima”.

“O Lira fez acordo com quem? Porque nós não fizemos acordo algum com ele. A nossa posição é de coerência em relação a jabutis. O nosso voto ontem foi coerente com posições anteriores. Não há nenhuma alteração de comportamento. É evidente que não somos obrigados a chancelar os erros da Câmara.”

Em tom de alerta para a votação do novo Código Eleitoral — que está prevista para hoje na Câmara, antes de seguir para o Senado –, Dias emendou:

“É preciso ficar claro que, talvez, essa decisão de ontem pode ter sido sinalizadora da parte de senadores independentes: não há o propósito dessa consagração do Senado como chancelaria da Câmara. Não queremos passar para a História como carimbadores.”

Jorge Kajuru, correligionário de Dias, comentou:

“Finalmente, o Senado reagiu. Até então, éramos carimbadores, e não revisores da Câmara.”

O senador Plínio Valério, do PSDB, também rebateu as declarações do presidente da Câmara: “De minha parte, não fiz acordo algum sobre minirreforma trabalhista”.

O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, evitou citar Lira, mas afirmou a este site que o projeto rejeitado ontem à noite é “uma matéria repleta de múltiplas impropriedades”. Sem dar detalhes, ele falou também em “episódios recentes e nada estimuladores de confiança por parte da Câmara”.

O senador Mecias de Jesus (Republicanos) — aliado, em tese, do governo Bolsonaro — disse que “estamos convivendo com uma verdadeira e contínua quebra de acordos e entendimentos entre os Poderes” e cobrou “mais diálogo”.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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