Na denúncia contra Paulo Preto e mais 32, a força-tarefa da Lava Jato em São Paulo apresentou à Justiça uma cópia das planilhas do “amor” e da “briga” da Odebrecht, informa Fausto Macedo.

O MPF explica: como o cartel para as obras viárias paulistas corria riscos, a empreiteira elaborou uma planilha do “amor” –conluio completo com as dez construtoras do cartel, mais as demais habilitadas.

Também fez outra, da “briga”, para o caso de haver disputa real nos preços entre as empresas que estavam dentro do esquema e as demais.

Com “amor” a obra era mais cara: cada lote foi avaliado pela Odebrecht entre R$ 496 milhões e R$ 567 milhões se houvesse sucesso no esquema.

Em caso de “briga”, com concorrência parcial, as propostas oscilariam entre R$ 410 milhões e R$ 518 milhões.