Augusto Aras atendeu ao pedido de Dias Toffoli e pediu ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal informações sobre as investigações já em andamento sobre Renan Sena, o militante bolsonarista preso ontem por lançar fogos de artifício contra o Supremo.

Ele será investigado no mesmo inquérito que levou Alexandre de Moraes a prender hoje Sara Winter, a pedido da própria PGR, e que apura a organização e financiamento de atos contra o STF e o Congresso.

Ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher da Família e dos Direito Humanos, Renan Sena já é investigado por agressões a enfermeiros que homenageavam colegas mortos pela Covid-19, numa manifestação no início de maio, na praça dos Três Poderes.

Ele também é alvo de investigação no MPF em Brasília por dois crimes previstos na Lei de Segurança Nacional: fazer, em público, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social; e incitar à subversão da ordem política ou social. Os dois delitos têm pena de prisão de 1 a 4 anos.

Ontem, ao pedir a investigação sobre o lançamento dos fogos contra o prédio do STF, Toffoli pediu a responsabilização penal do militante, por “ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito”.