Juliana Magalhães Fernandes Oliveira, consultora legislativa do Senado, é autora de um estudo intitulado “A urgência de uma legislação whistleblowing no Brasil”.

Concordamos com ela. Além da delação premiada, a Justiça deveria incentivar formalmente os cidadãos que, sem envolvimento na prática de crimes, podem dar informações preciosas sobre ilicitudes contra o interesse público.

Como ressalta Juliana, nos Estados Unidos, todas as agência federais contam com “linhas-diretas”, respaldadas pela Justiça, para receber comunicações de gente interessada em combater a corrupção. Existe, inclusive, uma modalidade que recompensa financeiramente quem o fizer.

Temos até um slogan para uma campanha em favor do whistleblowing no Brasil: “Assobie contra a roubalheira”.