Depois de seu longo depoimento à CPMI da JBS (mais de seis horas), Ângelo Goulart Villela disse ter ouvido de Eduardo Pelella, em abril, que Michel Temer poderia cair.

Pelella era o chefe de gabinete de Rodrigo Janot. Àquela altura, Joesley Batista já havia grampeado Temer e a PGR sabia do conteúdo do áudio –que ainda não tinha vindo a público.

“Eduardo Pelella falou claramente isso na minha casa, em abril, que até a indicação do novo procurador-geral poderia haver um novo presidente. Mas ele não teceu mais nenhum comentário sobre por qual motivo isso aconteceria”, disse Goulart.

“Nunca mais fui procurado e não tenho interesse nenhum em manter relação com esse tipo de gente”, acrescentou.