Barroso e Fachin votam para condenar deputado Silas Câmara por rachadinha Barroso e Fachin votam para condenar deputado Silas Câmara por rachadinha
O Antagonista

Barroso e Fachin votam para condenar deputado Silas Câmara por rachadinha

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 27.11.2020 18:46 comentários
Brasil

Barroso e Fachin votam para condenar deputado Silas Câmara por rachadinha

Os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram hoje pela condenação do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) por peculato, pela prática de rachadinha. A pena proposta é de 5 anos e 3 meses de prisão no semiaberto, pagamento de multa de R$ 110,7 mil, devolução de R$ 248,2 mil (valor desviado) e perda do mandato...

avatar
Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 27.11.2020 18:46 comentários 0
Barroso e Fachin votam para condenar deputado Silas Câmara por rachadinha
Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram hoje pela condenação do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) por peculato, pela prática de rachadinha.

A pena proposta é de 5 anos e 3 meses de prisão no semiaberto, pagamento de multa de R$ 110,7 mil, devolução de R$ 248,2 mil (valor desviado) e perda do mandato.

O julgamento virtual começou hoje, mas foi interrompido por Kassio Nunes Marques, que quer levar o caso para discussão oral no plenário do Supremo, onde será proferida a sentença.

Coordenador da Frente Evangélica no Congresso, Silas Câmara foi acusado de exigir a devolução de salários de ao menos 17 assessores parlamentares e de usar servidores, pagos pela Câmara, para serviços particulares. Segundo a PGR, os fatos ocorreram entre 2000 e 2001.

A denúncia diz que cabia a um secretário, Raimundo da Silva Gomes, conhecido como “Almeida”, recolher dos assessores parte do salário ou mesmo tudo que eles recebiam.

O dinheiro era usado, segundo ele, para contas pessoais do deputado, como faturas de cartão de crédito, sendo que as sobras iam diretamente para a conta corrente de Silas Câmara.

A quebra do sigilo bancário dos assessores mostrou que logo depois que recebiam os salários na conta, valores eram sacados e depositados na conta de Silas ou Raimundo. Havia diversos depósitos suspeitos — num único dia, um assessor fez 10 depósitos de mil reais.

“Por possuir a prerrogativa de nomear e exonerar os secretários, o acusado tinha, ao fim e ao cabo, disponibilidade sobre o destino dos salários destes servidores. Em razão do cargo de deputado federal por ele ocupado, tinha, no sentido amplo acolhido pelo tipo penal, a posse desse dinheiro”, afirmou Barroso, relator do caso, em seu voto.

Revisor da ação penal, Fachin considerou “insubsistente” a justificativa apresentada por Silas Câmara, sem qualquer prova, de que o dinheiro recebido em sua conta vinha do aluguel de salas comerciais. “Está sobejamente comprovado que o réu praticou o crime de peculato”, disse.

Por falta de provas, eles votaram pela absolvição do deputado na acusação de que três assessores prestavam serviços de cozinheira, auxiliar de serviços gerais e motorista.

Ainda não há data para retomada do julgamento no plenário. Votarão no processo todos os 11 ministros da Corte. O caso poderá servir como importante precedente para o julgamento de Flávio Bolsonaro — o senador, no entanto, será julgado pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Brasil

Juízes federais convocam greve após afastamento de ex-juíza da Lava Jato

16.04.2024 17:33 5 minutos de leitura
Visualizar

Artur Jorge busca soluções para o Botafogo

Visualizar

"Doa a quem doer", diz Tarcísio sobre operações contra o PCC

Visualizar

Deltan sobre afastamento de ex-juíza da Lava Jato: "Revisionismo histórico"

Visualizar

Bunker de Mussolini é aberto ao público

Visualizar

Crusoé: AGU tenta por limites em repasses durante período eleitoral

Visualizar

Tags relacionadas

Edson Fachin Kassio Marques Luís Roberto Barroso rachadinha Silas Câmara
< Notícia Anterior

Com Covid-19, candidato a prefeito de Goiânia completa um mês na UTI

27.11.2020 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Globo mantém regra e descarta debate virtual entre Covas e Boulos

27.11.2020 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Juízes federais convocam greve após afastamento de ex-juíza da Lava Jato

Juízes federais convocam greve após afastamento de ex-juíza da Lava Jato

16.04.2024 17:33 5 minutos de leitura
Visualizar notícia
"Doa a quem doer", diz Tarcísio sobre operações contra o PCC

"Doa a quem doer", diz Tarcísio sobre operações contra o PCC

16.04.2024 17:29 4 minutos de leitura
Visualizar notícia
Deltan sobre afastamento de ex-juíza da Lava Jato: "Revisionismo histórico"

Deltan sobre afastamento de ex-juíza da Lava Jato: "Revisionismo histórico"

16.04.2024 17:21 5 minutos de leitura
Visualizar notícia
Crusoé: AGU tenta por limites em repasses durante período eleitoral

Crusoé: AGU tenta por limites em repasses durante período eleitoral

16.04.2024 17:07 2 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.