

No relatório final da Operação Cui Bono?, a Polícia Federal acusa o Grupo Bertin de ter pago R$ 57,3 milhões em propina ao doleiro Lúcio Funaro para obter um empréstimo de R$ 2 bilhões na Caixa – o dinheiro era para obras do trecho leste do Rodoanel, em São Paulo.
A obra foi iniciada em 2011 e concluída em 2015.
Segundo os investigadores, o dinheiro teria sido dividido por Funaro com Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, ambos presos. A investigação se baseou na colaboração premiada de Funaro, que entregou planilhas e notas fiscais com a indicação de 63 transações feitas pela Contern, construtora da Bertin que executou a obra.
O dinheiro foi escoado por meio de duas empresas do doleiro, entre os anos de 2013 e 2015.
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