

Bia “Tarja Preta” Kicis, aquela que tentou censurar a Crusoé, mandou nesta quarta-feira (7) que fosse apagada dos registros da CCJ da Câmara —colegiado que preside— a palavra “genocida” em referências a Jair Bolsonaro.
Deputados da oposição têm utilizado o termo para criticar a atuação do sociopata que ocupa a Presidência no enfrentamento da pandemia de Covid.
Após a petista Érika Kokay qualificar Bolsonaro como “genocida” por mais de uma vez, Kicis fez o pedido de retirada da palavra da ata da sessão. “Eu gostaria de pedir que fossem retiradas das notas taquigráficas as palavras injuriosas ao presidente da República”, disse a bolsonarista.
A orientação provocou tumulto na CCJ. “A senhora está na condição de presidente da Comissão de Constituição e Justiça, e não de advogada de Jair Bolsonaro genocida”, disse a psolista Fernanda Melchionna.
Apesar do embate, na transcrição do debate desta quarta, a palavra foi cortada dos discursos de Kokay e de outros parlamentares.
“Bolsonaro é um (expressão retirada por determinação da presidência). Ele será julgado pelo Tribunal Penal Internacional, e é de responsabilidade da Câmara dos Deputados colocar em pauta o impeachment”, dizem as notas taquigráficas.
“Expressão retirada por determinação da presidência” é a nova tarja preta. Pelo visto, a deputada bolsonarista não consegue viver sem.
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