Luís Roberto Barroso autorizou que a PGR e a PF requisitem da B3, a Bolsa de Valores, informações sobre uma transação de R$ 30,3 milhões em 2013.
Os dados servirão para subsidiar investigação sobre Renan Calheiros envolvendo desvios no Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
A transação consistiu na aquisição de letras de agronegócio pela Galileo Gestora de Recebíveis SPE S.A., do ramo de intermediação financeira. Segundo as investigações, o Postalis e a Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras) investiram R$ 80 milhões no Grupo Galileo.
Um relatório do Coaf de 2016 apontou que Milton Lyra, apontado pela Polícia Federal como operador financeiro de Renan Calheiros, recebeu recursos do grupo, do qual também teria sido diretor.
A investigação da PF apura se o senador recebeu vantagens indevidas em investimentos irregulares do Postalis, ordenados por dirigentes que teria indicado para o fundo de pensão.
Ao analisar o caso, Barroso destacou que a operação de R$ 30,3 milhões foi apontada como suspeita em relatório do Coaf.
“A obtenção das informações detalhadas permitirá, talvez, averiguar a efetiva irregularidade da operação e, portanto, mostra-se necessária”, escreveu.
Ele prorrogou a investigação por mais 60 dias.
Leia aqui a decisão.
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