

Jair Bolsonaro está colocando na conta de Ernesto Araújo o fracasso na entrega da Covishield, a versão indiana da vacina da AstraZeneca/Oxford.
O chanceler garantiu ao presidente que estava tudo pronto, o que levou o governo a autorizar o pagamento pelo lote de 2 milhões de doses.
O presidente esperava ter o imunizante no Brasil até domingo, para se contrapor ao início da vacinação da Coronavac, por João Doria.
Mas o governo de Narendra Modi barrou a saída do lote para evitar críticas internas, no momento em que a Índia inicia a vacinação de mais de 300 milhões de pessoas.
Na prática, o Instituto Serum, que fabrica a Covishield, tem 90 dias para enviar a vacina ao Brasil, conforme contrato.
As gestões diplomáticas deveriam reduzir esse tempo, mas não como Bolsonaro queria. Alguém prometeu o que não poderia cumprir.
Na ordem de pagamento (abaixo), consta que a mercadoria estaria pronta aguardando embarque.
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