

Após minimizar por meses os impactos da pandemia da Covid-19 no país, Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (8) que conseguiu negociar novas doses da vacina contra a Covid-19 com a Pfizer porque a empresa entendeu a “gravidade” da situação no Brasil.
“Eles [representantes da Pfizer] entenderam a gravidade que o Brasil atravessa, com essa nova cepa, que é interesse deles que não saia do local, né? Isso ajudou muito nessa negociação”, declarou o presidente ao chegar ao Palácio da Alvorada.
Bolsonaro disse ainda que a programação e os contratos fechados pelo governo para vacinar a população “estão indo muito bem” e minimizou as críticas alegando que “está faltando vacina em todo o mundo”.
Mais cedo, na reunião com o diretor-executivo mundial da Pfizer, Albert Bourla, o presidente afirmou que gostaria de fechar o contrato com a farmacêutica em razão da “agressividade [com] que o vírus tem se apresentado no Brasil”.
Sim, é o mesmo Albert Bourla que enviou em setembro aquela carta pedindo celeridade na negociação da vacina —que o governo brasileiro ignorou.
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