

Jair Bolsonaro está mentindo para tentar ajustar seu discurso em relação às vacinas contra a Covid-19.
Há pouco, como registramos, ele afirmou: “Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, ela seria comprada pelo governo federal”.
Não é bem verdade.
O presidente da República, em mais de uma ocasião, disse que não compraria a “vacina chinesa”, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac.
Quando, em outubro do ano passado, Eduardo Pazuello sinalizou a compra da Coronavac, Bolsonaro o fez voltar atrás, dizendo que o povo brasileiro não serviria de “cobaia”. “Não abro mão de minha autoridade”, afirmou.
Naquele mesmo mês, em mensagens a seguidores no Facebook que criticavam o anúncio do Ministério da Saúde, o presidente reforçou que a compra não seria realizada.
“Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da Ditadura chinesa”, comentou um seguidor.
Bolsonaro respondeu, com letras maiúsculas (veja abaixo): “NÃO SERÁ COMPRADA”.
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