“Essa explicação tem de ser obtida perante a proprietária do imóvel.”

Foi o que disse Gustavo Bebianno, advogado e assessor de Jair Bolsonaro, a O Antagonista, sobre as razões que teriam levado a ex-proprietária do imóvel do deputado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a vendê-lo por um preço 31% menor que o valor de R$ 580 mil gasto para comprá-lo quatro meses antes.

“Isso tem que ser perguntado a ela. A nota do Antagonista admite duas hipóteses: ou ela é maluca, ou ele pagou por fora um determinado valor. O que eu posso garantir é que ele nunca pagou nenhum centavo por fora. Isso não é da índole de capitão, o deputado é uma pessoa correta – apesar de isto ser usual, ‘todo mundo’ faz, mas ele é diferente, ele não faz, nunca fez, nem fará. Agora, se ela é maluca, eu não sei. Se ela estava com dificuldades financeiras, se ela tinha pressa em vender o imóvel, se ela tinha pressa em vender para fazer uma outra transação imobiliária envolvendo um outro imóvel, aí só ela pode explicar, eu não tenho como explicar, nem o deputado.”

A ex-proprietária Marta Xavier Maia alegou à Folha que decidiu ter prejuízo de R$ 180 mil, porque tinha interesse em outro imóvel e precisava dos recursos para adquiri-lo.

Bolsonaro e a ex-proprietária que rasga dinheiro