Para a surpresa de ninguém, o presidente e o vice-presidente do Patriota, Adilson Barroso e Ovasco Resende, bateram boca há pouco na convenção do partido que poderá decidir pela filiação ao partido de Jair Bolsonaro e seu grupo político.

Resende acusou Barroso de “articulações individualistas” para abrigar o presidente da República. O vice, contrário à filiação da família Bolsonaro, afirmou que “não mediremos esforços para defender o nosso partido”.

Barroso, principal entusiasta da filiação do presidente da República, disse estar pronto “para rebater qualquer coisa que vier contra nós” e negou que esteja fazendo “negociata”.

“Vamos ser grandes. Ele [Jair Bolsonaro] vem hoje para o partido sem pedir uma bala”, afirmou Barroso. “Aqui no Patriota ele confia em mim e não quer nada de nós”.

No fim de 2017, Bolsonaro chegou a assinar a ficha de filiação ao Patriota, antes de acabar selando uma aliança com o PSL, partido pelo qual seria eleito presidente da República no ano seguinte.

Em fevereiro, Barroso deu uma entrevista a este site sobre o assunto. Na época, mostramos como o partido já estava rachado em relação o tema.