Clima pesado no Senado pode comprometer votações futuras Clima pesado no Senado pode comprometer votações futuras
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Clima pesado no Senado pode comprometer votações futuras

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3 minutos de leitura 21.08.2020 14:04 comentários
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Clima pesado no Senado pode comprometer votações futuras

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB), vai ter trabalho para apagar o incêndio no Senado provocado pela votação do veto que impede reajustes de servidores da linha de frente da pandemia até dezembro de 2021...

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Clima pesado no Senado pode comprometer votações futuras
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O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB), vai ter trabalho para apagar o incêndio no Senado provocado pela votação do veto que impede reajustes de servidores da linha de frente da pandemia até dezembro de 2021.

Senadores estão furiosos com o governo de Jair Bolsonaro, como começamos a mostrar ontem, e prometem até ameaçar votações futuras, incluindo a da desoneração da folha de pagamento para vários setores, ainda sem data marcada.

Ontem à tarde, enquanto os deputados estavam reunidos para reverter a situação do Senado e manter o veto, senadores participavam de um encontro virtual fechado que durou duas horas e meia.

O clima estava pesado. Os senadores que votaram para manter o veto — e foram derrotados, portanto — se solidarizaram com os colegas que votaram para derrubá-lo. Em um discurso uníssono, com muitos desabafos, chegaram à rápida conclusão de que não deixariam passar em branco a declaração de Paulo Guedes de que o Senado havia “cometido um crime”.

“Ele não pode nos chamar de criminosos. Enquanto ele não pedir desculpas, eu não voto mais nada com o governo”, disse um dos senadores governistas, irritado.

Uma senadora pediu a palavra para contar que, na véspera da votação, esteve com Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, e perguntou a ele qual era a orientação do Planalto na análise do veto. Segundo ela, Ramos ficou de entrar em contato posteriormente, o que não o fez.

Todos os senadores fizeram questão de deixar claro que não receberam qualquer ligação por parte de interlocutores do governo. Ou seja, não houve articulação prévia.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, disse que a manutenção do veto era fruto de um acordo fechado com governadores quando das negociações para o repasse de R$ 60 bilhões da União a estados e municípios. Senadores rebateram o líder dizendo que “acordo com governadores é diferente de acordo com senadores”.

Os senadores, como já noticiamos, decidiram na tensa conversa virtual dar um jeito de convidar ou convocar Guedes: querem que ele prove que a derrubada do veto provocaria um rombo de R$ 130 bilhões, como anunciado.

“É mentira dele, todos sabemos que é mentira. Ele vai ter que provar”, chegou a dizer um senador.

Davi Alcolumbre chegou para conversa quando a lavagem de roupa suja já estava perto do fim. Foi o suficiente para ele perceber que não havia clima para votar a PEC do Fundeb ainda na noite de ontem. “Para não interferir no brilho da votação”, justificou o presidente do Senado, que, sobre as queixas dos pares em relação a Guedes, evitou se posicionar firmemente.

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