

A cloroquina mata.
Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, disse para o G1 que a maioria dos pacientes que ele atende em hospitais fez uso da receita bolsonarista contra a Covid-19, acreditando em sua eficácia.
“Vários pacientes que chegam em hospital já graves, maioria deles, em algum momento, fez a utilização de terapia precoce, seja ivermectina ou cloroquina, é muito mais comum que a gente acredita. A maioria dos pacientes que vão para UTI fizeram uso de medicamento.”
Ele citou um caso recente:
“Um homem de alto nível socioeconômico de BH, que começou com sintomas antes do Natal, não queria procurar o hospital pois confiava na ‘terapia precoce’ com o uso de cloroquina, ivermectina e doxiciclina. Ele fez questão de viajar com a família e encontrar com os pais idosos na festa de Natal, mesmo com diagnóstico confirmado para coronavírus. Ele se refutou a procurar ajuda médica, pois fazia uso dos medicamentos e acreditava neles.”
O homem morreu alguns dias depois.
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