

Duramente criticada por colegas do Centrão e da oposição por incitar policiais na Bahia a promover um motim, Bia Kicis não abriu a boca para responder na sessão desta terça (30) da CCJ da Câmara, colegiado que ela preside, informa O Globo.
Na segunda (29), a bolsonarista chamou de “herói” o PM da Bahia que morreu após sofrer um surto psicótico e atirar em colegas da corporação. No post —depois apagado—, ela associava o caso às medidas restritivas do governador Rui Costa contra a pandemia da Covid e dizia “chega de cumprir ordens ilegais”.
Aliada de Arthur Lira e importante liderança do Centrão, Margarete Coelho (PP-PI) disse a Kicis que a publicação não era digna de uma presidente da CCJ.
“Faço meu apelo no sentido de que Vossa Excelência perceba a liturgia do cargo e o tamanho do cargo que ocupa”, acrescentou Margarete, cobrando que a bolsonarista mude de postura no comando da comissão.
Parlamentares de oposição pediram a renúncia de Kicis. “A senhora cometeu um crime, incitando motim e até mesmo guerra civil”, afirmou o psolista Ivan Valente. Orlando Silva, do PC do B, cobrou autocrítica: “Eu imaginei (…) que nós iniciaríamos a sessão de hoje com um pedido de desculpas”.
Muito empenhada em calar veículos como a Crusoé, Kicis preferiu permanecer ela mesma caladinha desta vez.
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