Alessandro Vieira (Cidadania-ES) e Flávio Bolsonaro (Patriota) discutiram há pouco durante a sessão da CPI da Covid por causa das intervenções de Ticiano Figueiredo, advogado de Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos.

A discussão começou depois que Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, disse a Medrades que é nítida a interferência do advogado dela no depoimento.

“Percebemos nitidamente que, quando discutíamos o preço da vacina, o advogado dizia a senhora ‘expectativa, expectativa’.”

Foi então que Flávio Bolsonaro entrou na discussão: “Estou vendo o Alessandro Vieira insistindo que o advogado não pode fazer  nenhuma orientação. Acho que lei federal também vale nessa CPI. Vamos ler o Estatuto da OAB. O advogado pode instruir sem problema nenhum”.

E Vieira respondeu: “Primeiro parabenizar pela possibilidade de leitura usando a máscara. Segundo, ninguém está interferindo no processo de orientação da cliente. Estamos interferindo na tomada de palavra pelo advogado. Advogado não é depoente. Ele não pode simplesmente retirar o microfone da depoente e falar em nome dela”.

Flávio afirmou que Vieira estava errado, pois o advogado pode se manifestar “falando ou por escrito”.

E Vieira novamente respondeu: “Continue a leitura, vai que aprende“.

Assista ao momento da discussão: