Uma comissão especial da Câmara deve definir nos próximos dias o texto final da reforma política. Um projeto de alteração, em particular, que resgata o “distritão” para deputados federais e estaduais, tem merecido a atenção dos parlamentares.

“A mudança favorece os oligarcas da política, celebridades e líderes religiosos, cujos nomes são mais facilmente reconhecidos pelos eleitores – não por acaso, deputados do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, estão entre os entusiastas do projeto. O distritão, na verdade, é uma maneira nada sutil de garantir a reeleição dos atuais deputados, especialmente dos chefes partidários.”

“No modelo atual, as siglas precisam apresentar um número alto de candidatos para conseguir votos suficientes para a eleição de seus filiados, distribuindo o dinheiro fundo eleitoral para muitos candidatos. Com a mudança, elas poderiam concentrar seus esforços apenas nos candidatos ‘bons de voto’.”

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