A CPI das Quarteirizações na Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta manhã requerimento de quebra dos sigilos bancário e fiscal do Iabas.
O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) foi responsável pela implantação e gerenciamento do Hospital de Campanha do Anhembi, de abril a agosto deste ano.
O requerimento, assinado pelo presidente da CPI, Edmir Chedid (DEM), pede a quebra do sigilo fiscal e bancário do Iabas e também das contas bancárias vinculadas ao Termo Aditivo assinado com a prefeitura de São Paulo para o hospital de campanha.
Na justificativa, Chedid escreveu que “consta do Portal Transparência do Governo do Estado de São Paulo que entre março e agosto de 2020 foram transferidos aproximadamente 123 milhões de reais de recursos estaduais para o Fundo Municipal de Saúde para enfrentamento do COVID-19, portanto, o contrato firmado com o Iabas para implantação e operação do Hospital de Campanha do Anhembi foi também financiado com recursos públicos estaduais”.
Na quarta-feira passada (26), o presidente do Iabas, Claudio Alves França, compareceu à CPI. Ele admitiu o deslocamento de médicos de postos de saúde, contratados separadamente pela prefeitura da capital, para trabalhar no hospital de campanha do Anhembi, bancado pela prefeitura e pelo governo estadual.
Claudio Alves França foi um dos alvos da Operação Placebo, no fim de maio.
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