CPI da Covid: Renan vai sugerir 71 indiciamentos; leia lista completa CPI da Covid: Renan vai sugerir 71 indiciamentos; leia lista completa
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CPI da Covid: Renan vai sugerir 71 indiciamentos; leia lista completa

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Wilson Lima
5 minutos de leitura 19.10.2021 09:15 comentários
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CPI da Covid: Renan vai sugerir 71 indiciamentos; leia lista completa

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), vai pedir 71 indiciamentos por crimes de epidemia, infração de medida sanitária, emprego irregular de dinheiro público, falsificação de documentos, prevaricação...

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CPI da Covid: Renan vai sugerir 71 indiciamentos; leia lista completa
Foto: Adriano Machado/Crusoé

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), vai pedir 71 indiciamentos por crimes de epidemia, infração de medida sanitária, emprego irregular de dinheiro público, falsificação de documentos, prevaricação, crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade.

A versão preliminar do relatório, que tem 1.178 páginas, já está nas mãos dos senadores e O Antagonista teve acesso à minuta do parecer.

Renan sugeriu o indiciamento de Jair Bolsonaro por 11 tipos penais: homicídio qualificado, crime de epidemia, infração de medida sanitária, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, genocídio de indígenas, crime contra a humanidade e crime de responsabilidade.

No caso do crime de responsabilidade, Renan alega que Bolsonaro violou direitos sociais e cometeu quebra de decoro.

“A CPI também pôde concluir que um dos principais objetivos do gabinete paralelo era o aconselhamento do Presidente da República para que fosse atingida a imunidade de rebanho pela contaminação natural no Brasil. Essa estratégia levou o Presidente Jair Bolsonaro, por um lado, a resistir obstinadamente à implementação de medidas não farmacológicas, tais como o uso de máscara e o distanciamento social e, sobretudo, a não conferir celeridade na compra de imunizantes, mas, em sentido oposto, a dar ênfase à cura via medicamentos, por meio do chamado ‘tratamento precoce'”, diz Renan em seu parecer.

O relator também pedirá o indiciamento de Carlos Bolsonaro; Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro; de nove deputados federais, entre os quais o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e de quatro ministros: Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Braga Netto (Defesa) e Wagner Rosário (CGU).

Também estão na lista de Renan blogueiros e aliados de Bolsonaro como o presidente do PTB, Roberto Jefferson; o pastor Silas Malafaia; os assessores especiais Filipe G. Martins e Tércio Arnaud e blogueiro Allan dos Santos.

Além de pessoas físicas (69 indiciados), Renan também sugeriu que os órgãos de controle intensifiquem as investigações relacionadas a duas empresas: VTCLog e Precisa Medicamentos.

Após a crise gerada pelo vazamento da lista de Renan para alguns veículos da imprensa, os integrantes do G7 devem ter uma reunião hoje para discutir o parecer do relator da CPI.

No início da noite, Renan atualizou a lista e excluiu o pedido de indiciamento do sócio da Belcher Farmacêutica Emanuel Catori.

Leia a lista completa:

1 – Presidente Jair Bolsonaro;

2 – Eduardo Pazuello;

3 – Ministro Marcelo Queiroga;

4 – Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni;

5 – Ex-ministro Ernesto Araújo;

6 – Ministro Wagner Rosário;

7 – Robson Santos da Silva, secretário de saúde indígena;

8 – Marcelo Augusto Xavier, presidente da Funai;

9 – Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde;

10 – Mayra Pinheiro, secretária de gestão e trabalho do Ministério da Saúde;

11 – Roberto Dias;

12 – Cristiano Carvalho;

13 – Luiz Paulo Dominguetti;

14 – Rafael Carmo Alves;

15 – José Odilon Júnior, intermediador Davati;

16 – Coronel Marcelo Blanco, intermediador Davati;

17 – Diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades;

18 – Túlio Silveira, consultor jurídico da Precisa Medicamentos;

19 – Airton Soligo, o Airton Cascavel, assessor especial de Pazuello;

20 – Francisco Maximiano, dono da Precsa;

21 – Danilo Trento, sócio da Primarcial e ligado a Maximiano;

22 – Marcos Tolentino da Silva, dono da FIB Bank;

23 – Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR);

24 – Senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ);

25 – Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP);

26 – Deputada federal Bia Kicis (PSL-DF);

27 – Deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP);

28 – Deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ);

29 – Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ);

30 – Deputado federal Osmar Terra (MDB-RS);

31 – Ex-ministro Fabio Wajngarten;

32 – Médica Nise Yamaguchi;

33 – Ex-assessor Arthur Weintraub;

34 – Empresário Carlos Wizard;

35 – Médico Paolo Zanotto;

36 – Médico Luciano Dias Azevedo;

37 – Mauro Ribeiro, presidente do CFM;

38 – Ministro da Defesa, Walter Braga Netto;

39 – Blogueiro Allan dos Santos;

40 – Blogueiro Paulo Eneas;

41 – Empresário Luciano Hang;

42 – Empresário Otávio Fakhoury;

43 – Blogueiro Bernardo Kuster;

44 – Blogueiro Oswaldo Eustáquio;

45 – Blogueiro Richards Pozzer;

46 – Blogueiro Leandro Ruschel;

47 – Pastor Silas Malafaia;

48 – Assessor Felipe G. Martins;

49 – Assessor Tércio Arnaud Tomaz;

50 – Ex-presidente da Funag Roberto Goidanich;

51 – Presidente do PTB Roberto Jefferson;

52 – Raimundo Brasil, sócio da VTCLog;

53 – Andreia Lima, CEO da VTLog;

54 – Carlos Alberto Sá, sócio da VTCLog;

55 – Teresa Cristina de Sá, sócia da VTCLog;

56 – José Ricardo Santana, ex-secretário da Anvisa;

57 – Marconny Faria, lobista;

58 – Daniella Silva, médica da Prevent Senior;

59 – Pedro Batista Júnior, diretor da Prevent Senior;

60 – Paola Werneck, médica da Prevent Senior;

61 – Carla Guerra, médica da Prevent Senior;

62 – Rodrigo Esper, médico da Prevent SEnior;

63 – Fernando Oikawa, médico da Prevent Senior;

64 – Daniel Baena, médico da Prevent Senior;

65 – João Paulo Barros, médico da Prevent Senior;

66 – Fernanda Igarach, médica da Prevent Senior;

67 – Fernando Parrillo, dono da Prevent Senior;

68 – Eduardo Parrillo, dono da Prevent Senior;

69 – Flávio Cadegiani, médico que fez estudo com a proxalutamida;

70 – Precisa Medicamentos;

71 – VTCLog.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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