O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos autores da proposta original, depois afrouxada na Câmara, de limitação de recursos e tempo de TV para partidos nanicos.

Ele disse ao Globo que já foi construído um acordo em torno do relatório.

“O ótimo é inimigo do bom. Eu preferia que começasse com 3% [a exigência mínima dos votos nacionais para garantir o acesso], mas não passará. O 1% é o corte possível de aprovação, mas salvamos alguma coisa e damos um basta nessa farra de criação de partidos. Já tem 30 na fila para ser criado lá no TSE. Se o Supremo não tivesse derrubado em 2006 as cláusulas de barreira, hoje teríamos só seis partidos e facilitaria muito a governabilidade. Não é a mudança ideal, mas será extremamente positivo que comece um basta nessa farra de criação de novas legendas.”