

A defesa do policial militar Giovane Gaspar da Silva — um dos seguranças que espancaram João Alberto Silveira Freitas até a morte — negou que seu cliente tivesse a intenção de matá-lo ou motivação racista.
“O meu cliente não teve a intenção de matar. Ele não agiu por nenhum ato racista. Ele, inclusive, tem parentes negros, o pai dele é pardo, e não tem de forma alguma qualquer preconceito quanto a isso. O Brasil é um país que é preconceituoso, com toda certeza. Existe racismo, mas, analisando, concretamente, o fato não tem nada a ver com isso”, afirmou o advogado David Leal.
A defesa também levantou a hipótese de que João Alberto tenha morrido por causa de um ataque cardíaco.
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“A perícia também traz como provável causa um ataque cardíaco. Suspeita-se também que o senhor João Alberto estaria sob efeitos de entorpecentes tamanha a força que ele tinha no momento. Ele também tinha os olhos saltados e a íris expandida.”