

A defesa de Joesley Batista quer aproveitar a repactuação do acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República para esclarecer e retificar pontos que diz terem sido distorcidos por vazamentos.
Segundo o advogado André Callegari, responsável pela defesa do empresário, atribuíram à delação relatos que nela não estão, como a imputação de crimes a pessoas que foram apenas mencionadas.
“Os colaboradores mencionaram, sim, doações eleitorais a partidos, e estes distribuíram a mais de 1.800 candidatos. Mas, jamais atribuíram crimes a mais de 1.800 pessoas”, diz Callegari em nota divulgada nesta sexta-feira (13/3).
O criminalista afirmou que não há nova delação. “Eles relataram em 2017 tudo aquilo que era de seu conhecimento. Não há, portanto, nenhum fato novo a ser relatado às autoridades”.
Nesta semana, Edson Fachin suspendeu o processo de rescisão da delação da J&F no Supremo Tribunal Federal. A decisão atende a um pedido da PPGR, que pediu 60 dias de prazo para as tratativas de repactuação do acordo com os delatores do grupo.
Leia a íntegra da nota:
“Diferentemente do que se divulgou, os colaboradores da J&F não farão “nova delação”. Eles relataram em 2017 tudo aquilo que era de seu conhecimento. Não há, portanto, nenhum fato novo a ser relatado às autoridades. O que se busca com a conciliação é esclarecer e retificar pontos que, distorcidos em vazamentos, atribuíram à delação relatos que nela não estão, como a imputação de crimes a pessoas que foram apenas mencionadas. Os colaboradores mencionaram, sim, doações eleitorais a partidos, e estes distribuíram a mais de 1.800 candidatos. Mas jamais atribuíram crimes a mais de 1.800 pessoas.”
André Callegari, advogado de Joesley Batista
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