

Paulo Guedes, que menos de um mês atrás estava se queixando de “estarmos aqui há dois anos e não termos conseguido vender nenhuma estatal”, agora está prevendo vender nove no ano que vem –incluindo a Eletrobras e os Correios, como já publicamos.
O plano foi divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta, 2, após reunião do conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), com a participação de Jair Bolsonaro, Guedes e outros ministros.
A pasta também prevê leilões ou avanço no processo de outros 106 ativos no ano que vem (como concessões de aeroportos, rodovias, portos e até florestas), o que levantaria ao todo R$ 367 bilhões em investimentos.
É um cronograma para inglês ver: as privatizações dependem do Congresso (como no caso de Correios e Eletrobras) ou do TCU –e a própria equipe econômica, segundo a Folha, já reconhece que “parte dos projetos” pode ficar para 2022.
O Antagonista acha que Guedes poderia se empenhar mais em ações e menos em conversa fiada. Se o ministro quiser incluir o site naquela “lista de detratores”, fique à vontade.
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