

O deputado Felício Laterça, do PSL-RJ, afirmou que seu colega de partido Daniel Silveira gravou clandestinamente conversas reservadas com autoridades como Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, além de propor atos de corrupção.
“Ele era um gravador ambulante”, disse Laterça ao Estadão. Segundo o deputado, o bolsonarista —preso após divulgar vídeo com ofensas e ameaças a ministros do STF— também o procurou para “facilitar a vida de empresas” e “ganhar dinheiro na boa”, em atos de corrupção.
Laterça divulgou em suas redes sociais neste domingo (21) um vídeo em que faz acusações contra Silveira. Ele afirma que o próprio bolsonarista revelou, numa conversa a sós, que tinha o costume de gravar pessoas secretamente, inclusive o presidente, num ato considerado “intolerável” no meio político de Brasília.
'Precisamos respeitar senso de urgência da Câmara', diz Pacheco sobre PEC da Imunidade
Na cadeia, Roberto Jefferson anuncia filiação de Daniel Silveira ao PTB
"O texto não foi debatido", diz deputado, sobre PEC da Imunidade
Lira critica imprensa e defende PEC da Imunidade
"Rito diferenciado" da PEC da Imunidade é em razão da pandemia, diz Lira
Segundo Laterça, que é delegado licenciado da PF, as gravações secretas de Silveira ocorreram em 2019. Ele disse não saber detalhes, como em que local Silveira teria gravado o presidente, e afirmou não ter ouvido os áudios.
O deputado declarou também que, ainda em 2019, Silveira sugeriu que procurassem empresas em busca de vantagens e que usassem emendas parlamentares para “devolver grana”.
“Quando ele me fez a oferta, de repente estava me gravando para saber qual era a minha posição. Ele veio: ‘Rapaz, isso aqui tem como a gente ganhar dinheiro, mas ganhar dinheiro na boa’. Eu falei ‘Como ganhar dinheiro na boa?’. [Ele disse] ‘Não, procurar umas empresas…’”, relatou Laterça, que disse ter rechaçado a abordagem do bolsonarista.
Hacker da Lava Jato é detido durante toque de recolher em Araraquara
URGENTE: Câmara adia votação da PEC da Imunidade
Bolsonaro questiona uso de máscara em dia de recorde de mortes por Covid-19
Desvio no coronavoucher já é maior que o petrolão
Barroso: ‘Vivemos um momento de exaltação de provas ilícitas e legitimação da profissão de hacker’