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Dias Toffoli, aquele abraço

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 23.12.2020 16:00 comentários
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Dias Toffoli, aquele abraço

O Supremo Tribunal Federal sobreviveu à presidência de Dias Toffoli, cuja gestão foi marcada por gestos de cortesia ao mundo político. O ministro virou interlocutor privilegiado de Jair Bolsonaro e impôs novos reveses à Lava Jato, fustigando Sergio Moro sempre que podia...

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Dias Toffoli, aquele abraço
Foto: Adriano Machado/Crusoé

O Supremo Tribunal Federal sobreviveu à presidência de Dias Toffoli, cuja gestão foi marcada por gestos de cortesia ao mundo político.

O ministro virou interlocutor privilegiado de Jair Bolsonaro e impôs novos reveses à Lava Jato, fustigando Sergio Moro sempre que podia.

Tirou Geddel Vieira Lima da cadeia, suspendeu investigações sobre o senador José Serra e atrasou o processo de impeachment contra o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Também usou o poder de sua caneta para arquivar sumariamente investigações abertas com base na delação de Sérgio Cabral. Entre os alvos do ex-governador estavam ministros do STJ e do TCU, desembargadores, deputados, senadores e um ex-procurador-geral do Rio.

Como mostrou a Crusoé, foram citados nos anexos da delação Aécio Neves, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Eduardo Paes, Gilberto Kassab, Paulinho da Força, os ministros do TCU Vital do Rêgo, Aroldo Cedraz e Bruno Dantas, além do atual presidente do STJ, Humberto Martins.

Para completar, Toffoli tomou partido de Aras na guerra contra a Lava Jato.

Em seu último plantão como presidente do Supremo, o ministro atendeu a um pedido do procurador-geral e determinou que as forças-tarefas da operação enviassem à PGR todas as suas bases de dados, incluindo informações sigilosas.

A invasão de competência desagradou ao ministro Edson Fachin, que, como relator dos processos da Lava Jato, revogou a decisão assim que retornou do recesso.

No dia 10 de setembro, Toffoli entregou ao colega Luiz Fux o comando do STF.

Numa entrevista em que fez um balanço de sua gestão à frente da corte, o ministro voltou a criticar a Lava Jato e afirmou que a força-tarefa atuava por interesse político.

Também botou panos quentes nas polêmicas envolvendo o presidente da República e disse que nunca viu uma ação de Bolsonaro contra a democracia. Toffoli, ao lado de Gilmar Mendes, foi um dos padrinhos da indicação de Kassio Marques para o Supremo.

O novo ministro foi homenageado com um convescote na casa de Toffoli, em Brasília. O evento, que durou todo o sábado, contou com a presença de Kakay “Bermudão”, José Múcio Monteiro, Raul Jungmann, Augusto Aras, Davi Alcolumbre e até de Jair Bolsonaro, recebido pelo ex-advogado do PT com um abraço daqueles.

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