Roberto Freire, outro deputado que atravessou o Congresso e foi dar uma olhadinha na comissão do impeachment, disse a O Antagonista que o PPS tem a obrigação de participar do governo de transição. Em reunião que terminou há pouco, lideranças do partido acertaram, de vez, que não farão qualquer objeção aos convites feitos por emissários de Temer. Pelo contrário.

“Ficamos 13 anos na oposição e, agora, temos de ser governo. Não faz sentido apoiarmos o impeachment de Dilma e não integrarmos o governo Temer. É uma questão lógica. É o que a vida está nos oferecendo agora. Se não é isso, então continuemos com Dilma… Não posso dizer que fico confortável com ministeriáveis citados na Lava Jato, mas é o que a vida está nos oferecendo agora, repito.”

Roberto Freire é cotado para o Ministério da Cultura.