João Doria, apurou O Antagonista, voltou a se animar com a possibilidade de vencer as prévias do PSDB e ser candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Até aqui, as prévias estão marcadas para outubro próximo, mas Aécio Neves e Tasso Jereissati defendem adiamento.

Interlocutores do governador de São Paulo dizem que a aproximação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, outro tucano presidenciável, com o Podemos acabou fortalecendo Doria, também impulsionado pelo “ativo da vacina”. Já sobre uma possível participação de Jereissati na disputa interna, aliados de Doria afirmam que “ele [o senador cearense] seria um grande presidente, mas está em outra fase da vida”.

Se a candidatura de Doria se confirmar, a corrida presidencial, já na largada, teria pelo menos quatro candidaturas praticamente irreversíveis: a do tucano, a de Ciro Gomes (PDT), a de Lula e a de Jair Bolsonaro.

Enquanto isso, Luiz Henrique Mandetta (DEM) tenta construir uma candidatura única do chamado “polo democrático”, que poderia ter o apoio de Cidadania, Podemos e PV, por exemplo. A depender dos arranjos, essa candidatura ainda teria chance de unir DEM e PSDB e, em uma previsão mais otimista do grupo, atrair MDB e PSD. Para isso, porém, no entender de uma importante liderança política, seria necessário “um fato político de peso” e “muita gente disposta”.