“A metáfora do livre mercado de ideias permite observar a existência de equilíbrios que pode exigir a interferência estatal. Na economia, têm-se os monopólios e os cartéis. Na política, tem-se as fake news”, disse o ministro Gilmar Mendes.

Ele foi mais um a votar pela continuidade do inquérito das fake news. Segundo ele, as investigações não ameaçam a liberdade de expressão porque não atingem discurso, mas a “atuação organizada que objetiva o cometimento de crimes”.

“Nenhum mercado pode operar livremente”, disse o ministro, citando o professor de Harvard Cass Sustein.

Gilmar foi o oitavo a votar a favor do inquérito das fake news, que caminha para ser validado por unanimidade pelo Supremo.