

Eduardo Jorge, do Partido Verde, disse a O Antagonista que a fusão com Cidadania e Rede “já está atrasada”.
Como noticiamos mais cedo, conversas nesse sentido estão em andamento, a despeito da resistência da Rede, e um dos principais entusiastas é Jorge, que foi candidato ao Planalto em 2014 e vice na chapa de Marina Silva em 2018.
Para Jorge, a junção das três legendas representaria “uma importante força ambiental, social e econômica” na política brasileira.
“O Brasil precisa de uma força política da sustentabilidade muito maior do que tem hoje. A aproximação dessas três forças políticas é uma coisa lógica, vai ajudar o Brasil a ter protagonismo na questão mundial do clima, que é hoje o grande desafio e a grande política pública de toda a humanidade.”
Ponderamos a resistência da Rede nesse projeto, como pontuou a este site hoje o porta-voz do partido, Pedro Ivo.
“Ah, meu Deus, eu não posso criticar meu irmão fraternal, que é o Pedro Ivo. Mas, realmente… É sempre aquela esperança: ‘Na próxima eleição, eu vou estourar, eu vou ser reconhecido’. Ora, meu Deus do céu, o Brasil é um país continental, não é um Uruguai. Tem que somar, tem que somar, para você poder dar conta da diversidade política brasileira.”
Sobre a possibilidade de Luciano Huck ser o candidato desse grupo ao Planalto em 2022, ele comentou:
“Eu tenho uma opinião sobre isso: para o Brasil, é uma questão de salvação nacional derrotar o atual presidente.”
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