

A eficácia da Coronavac será melhor na população geral do que no ensaio clínico, que foi conduzido apenas com profissionais de saúde, mais expostos ao novo coronavírus.
“Esta não é a vida real exatamente”, disse Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, na coletiva desta terça (12). “Selecionamos aquele população em que a vacina poderia ser testada com a barra mais alta”.
Palácios disse que comparar o ensaio do Butantan com vacinas diferentes seria como comparar duas pessoas, ambas correndo um quilômetro, mas uma em terreno plano e outra em terreno íngreme.
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“Se a vacina resistir a esse teste [mais rigoroso], iria se comportar infinitamente melhor” na população em geral, explicou Palácios.
“A gente estava sacrificando eficácia para aumentar o número de casos e ter uma resposta rápida”, acrescentou.
O diretor médico acrescentou que a resposta imune pode melhorar também com intervalos maiores entre a primeira e a segunda doses.
Na última quinta (7), João Doria disse, sem mostrar dados, que a eficácia da Coronavac teria sido de 78% na redução de casos leves da doença.
Na sexta-feira (8), o Butantan pediu à Anvisa autorização para uso emergencial da Coronavac no Brasil.
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