

À CBN, Elcio Franco reagiu ao ultimato de Dimas Covas, que ontem avisou que venderá a outros países o excedente da Coronavac, caso o Ministério da Saúde não confirme a compra até o fim desta semana.
“Temos um contrato de exclusividade. Antes de falarmos em vender doses, temos que olhar o contrato”, disse Franco.
Segundo ele, o Instituto Butantan tem até 30 de abril para fornecer as 46 milhões de doses adquiridas. Depois, o Ministério da Saúde teria mais 30 dias para poder optar pela compra das 64 milhões de doses excedentes.
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“Caso consigamos adquirir outras vacinas para iniciar a imunização em massa, não vemos problema em disponibilizar para outrem. Mas, no momento, estamos cumprindo o objeto do contrato.”
Ele garantiu que “não há necessidade de aguardar até maio”. “É apenas um cláusula contratual. Podemos tomar essa decisão na semana que vem. Nossa principal finalidade é conseguir vacinas para iniciar a vacinação em massa.”
O secretário-executivo da Saúde também se manifestou contra um possível aumento de prazo entre as doses da Coronavac, como vem defendendo o governo de São Paulo.
“É importante acreditarmos nesse momento na Ciência. Os estudos clínicos da fase 3 indicam que o intervalo deve ser de 2 a 4 semanas. Não temos evidência científica de que a ampliação desse intervalo vai oferecer a proteção desejada. Se fizermos isso, vamos perder as doses. Não é desejável. Diferente da vacina da AstraZeneca que nos estudos clínicos verificou-se que pode haver dilação de até 3 meses, no caso da vacina da Sinovac não há comprovação científica.”
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