Em 1 ano de vacinação, Brasil chega a 68% de plenamente imunizados Em 1 ano de vacinação, Brasil chega a 68% de plenamente imunizados
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Em 1 ano de vacinação, Brasil chega a 68% de plenamente imunizados

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Cedê Silva
3 minutos de leitura 17.01.2022 11:55 comentários
Brasil

Em 1 ano de vacinação, Brasil chega a 68% de plenamente imunizados

A vacinação contra Covid no Brasil completa 1 ano nesta segunda-feira (17). Em 17 de janeiro de 2021, um domingo, em uma cerimônia em São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans (foto) recebeu uma dose de Coronavac, autorizada momentos antes pela Anvisa...

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Cedê Silva
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Em 1 ano de vacinação, Brasil chega a 68% de plenamente imunizados
Foto: Governo do Estado de São Paulo/Flickr

A vacinação contra Covid no Brasil completa 1 ano nesta segunda-feira (17).

Em 17 de janeiro de 2021, um domingo, em uma cerimônia em São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans (foto) recebeu uma dose de Coronavac, autorizada momentos antes pela Anvisa.

Naquele momento, o governo federal tinha contratos para apenas duas vacinas: a própria Coronavac (46 milhões de doses) e a vacina da AstraZeneca (100,4 milhões de doses), a ser envasada pela Fiocruz.

A Fiocruz só começou a entregar doses em março. Para não ficar atrás de João Doria, o governo Bolsonaro importou às pressas doses da Covishield, a vacina da AstraZeneca produzida na Índia.

Nesse intervalo, o Ministério da Saúde assinou, em fevereiro, contrato para compra de 20 milhões de doses da Covaxin, com opção para outros 50 milhões. Denunciada pelos irmãos Miranda na CPI da Pandemia no Senado, a compra, cheia de irregularidades, não foi para a frente.

Apenas em março o ministério, ainda sob Pazuello, assinou contratos para comprar 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e 38 milhões de doses da vacina da Janssen. O governo também aderiu finalmente ao consórcio Covax.

Em maio, já sob Queiroga, o governo comprou mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, em um contrato quase R$ 1 bilhão mais caro que o anterior.

Com tantos atrasos e omissões, a vacinação no Brasil demorou a deslanchar, em alguns estados mais do que outros. Em julho, O Antagonista mostrou que a vacinação no Distrito Federal, governado por Ibaneis Rocha, era capenga, frágil e inconsistente.

No fim de julho, Doria anunciou que começaria em agosto a vacinação de adolescentes em São Paulo. Na primeira pauta de entregas daquele mês, o estado recebeu apenas metade das doses que deveria.

Apenas em setembro o governo federal celebrou a entrega de vacinas suficientes para aplicar a 1ª dose em todos os adultos – com uma “pedalada” detectada com exclusividade por O Antagonista.

Também em setembro, em mais um movimento antivacina, Queiroga anunciou a suspensão da vacinação de adolescentes sem comorbidades, decisão ignorada por várias prefeituras. Depois, o ministro voltou atrás.

Pelos dados do painel MonitoraCovid-19, da Fiocruz, o Brasil tem hoje 68,57% da população vacinada com duas doses ou dose única. Além disso, 16,37% da população receberam dose de reforço.

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Cedê Silva

Cedê Silva é formado em Jornalismo pela UFMG e em Relações Internacionais pela PUC Minas. Começou a carreira como repórter do Estado de Minas, passou pelo Estadão, Veja BH e CQC, onde criou o quadro 'Choque de Realidade'. Desembarcou em 2019 em O Antagonista, com a missão de expor os absurdos diários da política de Brasília com reportagens em vídeo. É apresentador do Campeonato Brasileiro de Debates.

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