Entenda a investigação que afastou Witzel do governo do Rio Entenda a investigação que afastou Witzel do governo do Rio
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28.08.2020

Entenda a investigação que afastou Witzel do governo do Rio

O afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio e a prisão do Pastor Everaldo são desdobramentos de duas investigações do MPF...

O afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio e a prisão do Pastor Everaldo são desdobramentos de duas investigações do MPF.

A Operação Favorito e a Operação Placebo, ambas realizadas em maio, foram abastecidas com a delação de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do Rio.

A descoberta do esquema criminoso começou com a apuração de irregularidades na contratação de hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia.

O MPF afirmou que o governo do Rio teria estabelecido um esquema de propina para a contratação emergencial e para a liberação de pagamentos a organizações sociais que prestam serviços ao governo.

Após as buscas e apreensões, identificou-se um “vínculo bastante estreito e suspeito” entre a primeira-dama, Helena Witzel, e as empresas de Mário Peixoto, que fornece mão de obra para o governo do Rio.

Na denúncia, o MPF afirmou que o esquema funcionava com o direcionamento de licitações de organizações sociais, em troca de propina. Os contratos não se limitavam aos hospitais de campanha, mas se espalhavam pelas secretarias de Saúde e Educação do estado.

As investigações revelaram que Peixoto era o verdadeiro dono de várias empresas e organizações sociais que têm contratos milionários com o governo do estado.

Os procuradores que investigam o caso afirmaram, na denúncia, que Witzel tinha “participação ativa” nos esquemas, tendo “conhecimento e comando das contratações com as empresas investigadas”.

Emails trocados entre o governador e outros investigados comprovariam as suspeitas.

Segundo a denúncia, Witzel teria recebido propina de Peixoto. Entre março e maio, R$ 554 mil teriam sido repassados por meio de pagamentos de empresas ligadas a Peixoto ao escritório de advocacia da primeira-dama.

Pastor Everaldo era, segundo o MPF, quem comandava a Secretaria de Saúde do Rio, por meio de sua influência no Palácio Guanabara.

Segundo o acordo de delação homologado pelo STF, as declarações que Edmar indicar que, “um dia antes da deflagração da Operação Placebo, o governador repassou R$ 15 mil em espécie ao Pastor Everaldo, o qual mostrou a quantia a Edmar, com receio, em tese, de que a Polícia Federal encontrasse os valores na realização das buscas”.

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O afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio e a prisão do Pastor Everaldo são desdobramentos de duas investigações do MPF...

O afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio e a prisão do Pastor Everaldo são desdobramentos de duas investigações do MPF.

A Operação Favorito e a Operação Placebo, ambas realizadas em maio, foram abastecidas com a delação de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do Rio.

A descoberta do esquema criminoso começou com a apuração de irregularidades na contratação de hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia.

O MPF afirmou que o governo do Rio teria estabelecido um esquema de propina para a contratação emergencial e para a liberação de pagamentos a organizações sociais que prestam serviços ao governo.

Após as buscas e apreensões, identificou-se um “vínculo bastante estreito e suspeito” entre a primeira-dama, Helena Witzel, e as empresas de Mário Peixoto, que fornece mão de obra para o governo do Rio.

Na denúncia, o MPF afirmou que o esquema funcionava com o direcionamento de licitações de organizações sociais, em troca de propina. Os contratos não se limitavam aos hospitais de campanha, mas se espalhavam pelas secretarias de Saúde e Educação do estado.

As investigações revelaram que Peixoto era o verdadeiro dono de várias empresas e organizações sociais que têm contratos milionários com o governo do estado.

Os procuradores que investigam o caso afirmaram, na denúncia, que Witzel tinha “participação ativa” nos esquemas, tendo “conhecimento e comando das contratações com as empresas investigadas”.

Emails trocados entre o governador e outros investigados comprovariam as suspeitas.

Segundo a denúncia, Witzel teria recebido propina de Peixoto. Entre março e maio, R$ 554 mil teriam sido repassados por meio de pagamentos de empresas ligadas a Peixoto ao escritório de advocacia da primeira-dama.

Pastor Everaldo era, segundo o MPF, quem comandava a Secretaria de Saúde do Rio, por meio de sua influência no Palácio Guanabara.

Segundo o acordo de delação homologado pelo STF, as declarações que Edmar indicar que, “um dia antes da deflagração da Operação Placebo, o governador repassou R$ 15 mil em espécie ao Pastor Everaldo, o qual mostrou a quantia a Edmar, com receio, em tese, de que a Polícia Federal encontrasse os valores na realização das buscas”.

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