O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo recorreu da decisão de Alexandre de Moraes que permitiu a quebra de seus sigilos telefônico e telemático pela CPI da Covid.

No recurso, pediu que sejam apenas fornecidos dados do período que compreende o início da pandemia, em 20 de março de 2020, até sua saída do cargo de chanceler, em 29 de março deste ano.

A CPI diz que o objetivo da quebra é investigar se Ernesto foi negligente na aquisição de vacinas e insumos.

O requerimento aprovado, no entanto, busca obter contatos telefônicos, e-mails, mensagens privadas de celular e postagens em redes sociais desde que ele tomou posse, em janeiro de 2019.

A defesa de Ernesto afirmou que essas informações extrapolam o objeto da investigação da CPI e que seu fornecimento “pode causar dano irreparável à imagem, não só profissional, mas social e pessoal”.

A decisão cabe a Alexandre de Moraes.