Ex-CEO da Pfizer lista os obstáculos para governo assinar contrato
Carlos Murillo, ex-CEO da Pfizer no Brasil, disse à CPI da Covid que os principais obstáculos para a assinatura do contrato, no entendimento do governo, foram a logística de armazenamento, o registro da vacina pela Anvisa e uma autorização legislativa específica...
Carlos Murillo, ex-CEO da Pfizer no Brasil, disse à CPI da Covid que os principais obstáculos para a assinatura do contrato, no entendimento do governo, foram a logística de armazenamento, o registro da vacina pela Anvisa e uma autorização legislativa específica.
“O Ministério da Saúde tinha preocupação com as condições de armazenamento para nossa vacina. Nossa vacina requer um armazenamento a -70°C e esse era um dos temas de maior preocupação para o governo”, disse, na manhã desta quinta (13).
“Então, eu acho que esse tema logístico no mês de novembro foi… Esse tema não posso dizer totalmente resolvido, porque há a logística e tudo, mas creio que, em grande medida, encaminhado”, acrescentou.
“O Ministério da Saúde entendeu que, para prosseguir e assinar o contrato, precisava de duas condições: uma era o registro da Anvisa e a segunda era uma autorização legislativa específica para atender às condições contratuais que estávamos negociando. Esse foi, durante os meses de novembro, dezembro e janeiro, o objeto das negociações”, disse o empresário.
O relator Renan Calheiros perguntou: “Em algum momento detectou-se a necessidade de uma autorização legislativa, de uma lei aprovada aqui no Congresso Nacional. Em que momento foi detectada a necessidade disso, por favor?”.
Murillo respondeu: “Isso foi começado a se conversar finais de novembro”.
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